Líder dos democratas na Câmara
Qual o foco dos democratas na Câmara neste momento?
Nós estamos avançando na pauta de interesse do país aqui na Casa. Temos uma atenção especial para com a Reforma Política, que está para ser votada na Câmara. O texto do relator, deputado Henrique Fontana (PT-RS), não é bom e nós estamos tentando costurar uma proposta que possa dialogar com o futuro do país para mudar o sistema político brasileiro. Essa é a nossa prioridade, ao lado da votação da PEC 300, que vai garantir a implementação de um piso salarial nacional para todos os policiais.
Qual a visão do partido sobre as ações do governo frente à crise econômica internacional?
Eu acho que há duas coisas graves. Primeiro, o governo federal está tirando a autonomia do Banco Central, o que é muito ruim. A presidente agora determina e dá ordens sobre as decisões do Banco Central. Isso fragiliza a instituição e dá sinais precários no que se refere à economia. Por outro lado, não há nenhum esforço real para a contenção do gasto público, que é uma grande trava da economia brasileira.
Como fica o DEM nas eleições municipais, após a criação do PSD?
Não muda nada, nós continuamos nossa vida e vamos continuar trabalhando e crescendo, que é o que o partido quer. Nós vamos buscar os mandatos daqueles que não se enquadram na lei. Quem participou da fundação do PSD não, mas de quem não participou nós vamos sim.